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Como saber se um cágado é macho ou fêmea?

Como saber se um cágado é macho ou fêmea?



Cágado macho ou fêmea como saber qual é o sexo do mesmo, o que temos que fazer é virar-lo e analisar a forma do seu plastrão (parte inferior da carapaça) e a posição relativa da sua cloaca. O plastrão de uma fêmea tem uma pequena curvatura na zona da cintura e a sua cloaca fica posicionada na base da cauda, veja na imagem a baixo




 Curvatura na zona da cintura      /     cloaca fica posicionada na base da cauda


Os machos, para que consigam posicionar-se corretamente durante a copula e alcançar a cloaca da fêmea, possuem a curvatura do plastrão mais acentuada que vai desde a cintura até ao peito e a cloaca numa posição mais avançada da cauda. como ilustram as fotografias abaixo.


Curvatura do plastrão vai desde a cintura até ao peito   /    Cloaca numa posição mais avançada da cauda


Fonte: http://anfibioserepteis.blogspot.com.br/


Posso beber minha propria urina

Posso beber minha propria urina


A urina humana, tal como a urina de outros animais, é composta por cerca de 3000 componentes, mas principalmente de água (95%, em média), e contém também cerca de 5% de ureia e de ácido úrico, sal e outras substâncias, sendo expelida durante o ato de urinar. O volume, a acidez e a concentração de sais na urina são regulados por hormonas, entre as quais figuram a hormona antidiurética e a aldosterona. Estas hormonas atuam nos rins para garantir que a água, os sais e o equilíbrio ácido-base (acidez ou alcalinidade do sangue e do fluido intersticial) do organismo se mantêm dentro de estreitos limites. Cerca de metade dos sólidos na urina humana são ureia, o principal produto da degradação do metabolismo das proteínas, e o resto inclui nitrogénio, cloretos, cetosteroides, fósforo, amônio, creatinina e ácido úrico. A presença na urina de açúcar, albumina, pigmentos biliares ou quantidades anormais de algumas substâncias, incluindo as constituintes habituais, é indicador de doenças. A urina é normalmente estéril quando é expelida e tem só um vago cheiro. O cheiro desagradável da urina deteriorada é devido à ação de bactérias que provocam a libertação de amoníaco.


O mochileiro Aaron Ralston decidiu, consumir a própria urina para permanecer vivo, antes de resolver cortar seu próprio braço, que estava preso debaixo de uma rocha para escapar. Essa foi uma situação extrema de sobrevivência, e é só em casos como esse que você deve começar a pensar em beber sua própria urina. 

Lembrando que urina é composto por pelo menos 95% de água. Os 5% restantes não são muito bons para você, tendo em vista que seu corpo está querendo se livrando. A urina também carrega traços pequenos do excesso de toxinas na forma de ácidos a partir de seu rim, mas você precisa beber muito para fazer estragos.
Os eletrólitos permitiem que algumas das nossas células conduza eletricidade, porém muito sódio extrai água de nossas células, desidratando-nos. Muito potássio, por sua vez, pode levar a um ataque cardíaco.
“Pense nisso como beber água do oceano”, compara Jeff Giullian, nefrologista da Associação de Nefrologia de Denver, Colorado, EUA. “Vai desidratá-lo e causar mais danos do que benefícios”.
Dan Woolley discordaria. Ele passou 65 horas preso sob os escombros do Hotel Montana no Haiti após o terremoto do ano passado e atribui sua sobrevivência parcialmente ao fato de ter bebido sua própria urina.
Especialistas em sobrevivência, entretanto, têm opiniões conflitantes. Bear Grylls, apresentador do programa de TV “Man vs Wild” (Homem vs Natureza Selvagem), aconselha a prática – Woolley conta que foi o próprio Grylls que lhe ensinou o truque -, enquanto Les Stroud, apresentador do programa “Survivorman”, do canal Discovery, não acredita nos poderes da urina, mesmo em situações extremas como a de Woolley.
O Manual de Sobrevivência do Exército dos Estados Unidos inclui urina na lista de “não beba”. No entanto, Aron Ralston, um aventureiro que ficou com seu braço preso sob uma rocha e foi obrigado inclusive a cortá-lo para se livrar, também ingeriu sua urina e sobreviveu. A história foi retratada no filme “127 Horas”.
Cada caso é um caso, mas de uma forma geral beber urina para sobreviver é ainda mais prejudicial, pois a desidratação a torna menos diluída e os eletrólitos e os ácidos estão presentes em maior concentração, fazendo uma má situação ficar ainda pior.

O que é camping

O que é camping

O campismo é uma atividade que consiste em acampar num espaço ao ar livre. Cabe destacar que um acampamento é uma instalação eventual de pessoas num terreno aberto ou num lugar ao ar livre disposto para albergar viajantes ou turistas.

O campismo é uma atividade recreativa ou educativa. A sua essência consiste em instalar um alojamento temporário/provisório, o qual pode ser portátil ou improvisado, num lugar a céu aberto (ao ar livre) a fim de aí habitar durante um certo período de tempo. É possível realizar acampamentos de uma noite, de algumas semanas ou mesmo de vários meses.
Por norma, no campismo, procura-se uma experiência próxima da natureza, o que é difícil de conseguir entre paredes e debaixo de um telhado ou no meio de uma cidade. Por isso, o campismo costuma ter lugar num monte, perto de um lago (ou de um rio) ou num bosque, entre outros espaços.
Para se alojar no campismo, precisa-se de uma tenda. As pessoas dormem dentro da mesma, num saco-cama ou em cima de um pequeno colchão. Como a tenda não tem eletricidade, é necessário adaptar-se a essa situação e preparar a comida fazendo uma fogueira.
Quando o alojamento temporário está associado a uma manifestação ou a uma situação de emergência (como um desastre natural ou um conflito político), não se costuma usar o termo campismo, mas acampamento de refugiados ou deslocados.






Fonte: conceito.de/campismo

Soro antiofídico como é feito e como age

Soro antiofídico como é feito e como age

O soro antiofídico é um medicamento para tratar mordidas de cobras venenosas. É obtido a partir de anticorpos do sangue do cavalo, principalmente. Foi descoberto por Albert Calmette, um bacteriologista francês. Sua descoberta serviu de base para os estudos de Vital Brazil que desenvolveu o soro usado hoje em todo o mundo. Vital Brazil descobriu a especificidade do soro, percebendo que cada veneno produzia um soro específico, isto é, o soro obtido a partir do veneno do animal que causa o acidente só neutraliza a ação desse veneno.

O processo de produção do soro antiofídico consiste na aplicação de pequenas doses de veneno no animal. Neste período, o organismo do cavalo produz anticorpos contra o veneno. Depois de um determinado período sofre sangria. Os anticorpos são separados por centrifugação do sangue. Em seguida ele sofre liofilização (remoção de água) e é armazenado.

No Brasil são produzidos basicamente os seguintes soros antiofídicos:

Antibotrópico = contra picada de jararacas
Anticrotálico = contra picada de cascavel
Antilaquético = contra picada de surucucu
Antielapídido = contra picada de cobra-coral
Anticrotálico-botrópico = contra picadas de cascavéis e jararacas
Antibotrópico-laquético = contra picadas de jararacas e surucucus
...
Apesar de existirem soros específicos para diferentes gêneros de cobras, o processo de produção de todos eles segue o mesmo padrão.


Segundo dados do Ministério da Saúde, das cerca de 20 mil pessoas picadas por serpentes venenosas a cada ano no Brasil, apenas 0,4% morrem. As poucas mortes ocorrem justamente pelo uso incorreto ou a demora no atendimento ou ainda pela falta dele. A utilização incorreta do produto pode ser evitada com ajuda do diagnóstico de um especialista, já que o veneno de diferentes gêneros de cobras precisa ser combatido com diferentes tipos de sonoro. A confusão nesse aspecto só não é maior porque 90,5% dos casos de pessoas picadas no país envolvem serpentes de um mesmo gênero, Bothrops. Pertencem a ele cobras como jararaca, jararacuçu, caiçaca, urutu e cotiara, todas com peçonhas que podem ser combatidas com o mesmo tipo de soro. Em seguida, em número de picadas, aparecem as cascavéis (do gênero Crotalus), a surucucu (Lachesis) e as corais verdadeiras (Micrurus). Essas espécies são minoria no Brasil. Dos 256 tipos de serpentes existentes no país, apenas 70 são peçonhentas, ou seja, capazes de inocular seu veneno. No país, os soros são feitos pelo Instituto Butantan, em São Paulo, pela Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e pelo Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro. Toda a produção é comprada pelo Ministério da Saúde e oferecida gratuitamente em hospitais e postos de saúde de todo o Brasil.

Dica Adventure.
ao aventura-se em qualquer tipo de atividade na natureza é muito importante ir ate um hospital mas próximo e procurar saber, se no mesmo tem o Soro disponível. Assim como determinar um trajeto de emergência levando em conta o tempo estimado ate o local e a melhor rota ate o mesmo.
1. O primeiro passo para se produzir o soro é extrair o veneno de uma serpente — ou de um grupo delas do mesmo gênero, se o objetivo for uma vacina "multiuso". Para coletar o veneno das glândulas que secretam a substância, basta pressioná-las com as mãos ou aplicar um pequeno choque. Em pouco tempo, a serpente repõe sua peçonha

2. Um cavalo recebe o veneno em pequenas e sucessivas doses, que não prejudicam a sua saúde. Ele então começa a produzir anticorpos contra a peçonha. Por que são usados os cavalos? "Poderia ser qualquer animal, mas o cavalo é dócil e tem um rendimento maior na produção de anticorpos que outros mamíferos", diz a bioquímica Hisako Higashi, do Instituto Butantan

3. Após dez dias, amostras de sangue são retiradas do cavalo até se constatar que já há anticorpos suficientes no corpo do animal — o que leva, em média, 15 dias. Quando isso ocorre, até 16 litros de sangue são colhidos. Então, separa-se o plasma, parte do sangue onde ficam os anticorpos. O restante é reintroduzido no animal

4. O plasma do sangue é purificado em reatores e diluído. Aí o soro já está pronto. Quando uma pessoa é picada por um cobra peçonhenta, precisa receber a substância salvadora o mais rápido possível. No organismo da vítima, os anticorpos do soro se misturam com o veneno, neutralizando sua ação pouco a pouco. Em geral, o paciente se restabelece após um dia de tratamento


Existem muitos venenos, que funcionam de modo diferente em cada espécie.

90% das picadas de cobra, no Brasil, são de jararacas, mas a que mais mata é a cascavel, pois seu veneno é bem mais potente.

Os venenos das cobras podem ser:

Neurotóxicos - Agem sobre o sistema nervoso. O local da picada fica dormente e insensível.
Provocam paralisias musculares, cegueira e enfraquecimento extremo. É o caso do veneno da cascavel e da coral.

O veneno de uma cobra coral adulta tem capacidade para matar até um boi de 500 quilos.

Hemolítico - Provocam a hemólise e o escurecimento da urina.
É o caso do veneno da cascavel.

Proteolíticos - A vítima sente uma dor intensa no local da picada. Os tecidos sofrem necrose (apodrecem).
É o caso do veneno da jararaca.


Soros hiperimunes são produtos imunobiológicos utilizados no tratamento de vítimas de animais peçonhentos e de pacientes com doenças causadas por microorganismos (bactérias ou virus).

Cada soro tem os anticorpos certos e, consegue neutralizar rapidamente a ação do veneno. As vacinas são preventivas e os soros são remédios curativos.

Veja novamente os tipos antipeçonhentos:

Antibotrópico - para tratamento de pessoas picadas por serpentes do gênero Bothrops jararaca, jararacuçu, cotiara, caiçaca e urutu).

Anticrotálico - para tratamento de pessoas picadas por serpentes do gênero Crotalus (cascavel).

Antibotrópico-Crotálico - para tratamento de pessoas picadas por serpentes dos gêneros Bothrops (jararaca, jararacuçu, cotiara, caiçaca e urutu) ou Crotalus (cascavel).

Antielapídico - para tratamento de pessoas picadas por serpentes do gênero Micrurus (coral verdadeira).

Antibotrópico-Laquético - para tratamento de pessoas picadas por serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, cotiara, caiçaca e urutu) ou Lachesis (surucucu ou surucutinga).

Outros soros antipeçonhentos:
Antiaracnídico - para tratamento de pessoas picadas por aranhas do gênero Phoneutria (armadeira) e Loxosceles (aranha marrom) ou por escorpiões do gênero Tityus (escorpiões brasileiros).

Antiescorpiônico - para tratamento de pessoas picadas por escorpiões do gênero Tityus (escorpiões brasileiros).

Antilonomia - para tratamento de pessoas acidentadas com taturanas do gênero Lonomia.



Dia da Terra - 22 de abril

Dia da Terra - 22 de abril


O Dia da Terra foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970, cuja finalidade é criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

Este dia não era reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2009, quando a mesma reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrado em 22 de abril

"O Dia Internacional da Mãe Terra é uma chance de reafirmar nossa responsabilidade coletiva para promover a harmonia com a natureza em um tempo em que nosso planeta está sob ameaça da mudança climática, exploração insustentável dos recursos naturais e outros problemas causados pelo homem. Quando nós ameaçamos nosso planeta, minamos nossa própria casa - e nossa sobrevivência no futuro", diz mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Contudo, a história dessa comemoração é bem mais antiga. O primeiro Dia Nacional da Terra ocorreu em meio ao movimento hippie americano, em 1970. Se por um lado a música e os jovens eram engajados, de outro os americanos viviam com seus carros com motor V8 e a indústria despejando produtos poluidores com pouco medo de represálias legais.

A ideia de uma data para marcar a luta pelo ambiente veio do senador Gaylord Nelson, após este ver a destruição causada por um grande vazamento de óleo na Califórnia, em 1969. Ele recebeu o apoio do congressista republicano conservador Pete McCloskey e recrutou o estudante de Harvard Denis Hayes como coordenador da campanha.

No dia 22 de abril, 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos saíram às ruas para protestar em favor de um planeta mais saudável e sustentável. Milhares de escolas e universidades organizaram manifestações contra a deterioração do ambiente e engrossaram os grupos ambientalistas. Foi um raro momento que juntou até mesmo democratas e republicanos.
O resultado prático foi a criação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos e dos atos do Ar Limpo, Água Limpa e das Espécies Ameaçadas. "Foi uma aposta", lembra o senador, "mas funcionou."

Com informações da Earth Day Network.
Fonte. noticias.terra.com.br
Fonte. pt.wikipedia.org
insetos têm mais proteínas do que carne

insetos têm mais proteínas do que carne


Os insetos são ricos em proteínas, vitaminas, minerais e gorduras, os insetos ganharam uma distinção especial da ONU (Organizações das Nações Unidas), que lançou um programa que incentiva a sua criação para o combate à fome. 
Para o biólogo Eraldo Medeiros Costa Neto, doutor em Ecologia e Recursos Naturais e professor de Etnobiologia da Universidade Estadual de Feira de Santana/BA, desde que selecionadas as espécies certas, os insetos podem melhorar o estado nutricional de populações carentes de proteína animal e aumentar a renda familiar. É exatamente o que defende a ONU . No entanto, o pesquisador adverte que a sua criação racional requer a mesma atenção zootécnica que qualquer outro sistema.



Entre os insetos com grande quantidade de proteína estão o gafanhoto-de-perna-vermelha (75,30 gramas de proteína a cada 100 gramas)



Outros insetos apresentam grande quantidade de vitaminas, como o verme vermelho do maguey (ou gusano rojo, para os mexicanos), que possui 17,58 miligramas de vitamina C a cada 100 gramas - valor próximo ao do mamão. Estima-se que, diariamente, uma pessoa adulta precise de 60 miligramas da vitamina - pouco mais de 300 gramas do gusano


Muitos insetos têm muito mais proteína do que carne vermelha. Destaque para o ditiscídeo Rhantus sp, escaravelho que possui, em 100 gramas de base seca, 71,10 gramas de proteína, 12,26 gramas de fibra bruta, 6,37 gramas de gorduras, 4,60 gramas de sais minerais e 5,64 gramas de glicídios. Em comparação, 100 gramas de alcatra têm 30,4 gramas de proteínas - valor inferior a pelo menos 14 espécies


Pupas de moscas domésticas (61,54 gramas)



Percevejo Euschistus sp tem 0,41 miligramas em cada 100 gramas



Formigas cortadeiras (58,30 gramas)



E a vespa Polybia sp tem 0,40 miligramas

Manuais de Sobrevivência para Download

Manuais de Sobrevivência para Download

Aqui compartilho um Manuais de Sobrevivência para Download em PDF.
Fala sobre: criar abrigos, fazer fogo, conhecimentos básicos de sobrevivência na floresta e muito mais. EM PORTUGUÊS EDITADO PARA USO CIVIS E MILITARES



Nome do livro: Manual de Sobrevivência das Forças Armadas EUA
Nome do Autor: John Boswell
Gênero: Manual
Ano de Lançamento: 1980

Baseado no mais qualificado manual de sobrevivência das Forças Armadas dos Estados Unidos. Constituído de 6 volumes com as mais avançadas técnicas de sobrevivência das forças armadas americanas. Saiba tudo sobre: primeiros socorros, criar abrigos e fazer fogo, como se proteger do frio, determinação de rumos, conhecimentos básicos de sobrevivência na floresta e muito mais.

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O que é o Trekking

O que é o Trekking

Trekking é uma palavra de origem sul-africana que significa seguir um trilho ou o chamado percurso pedestre e fazê-lo a pé. Como desporto está inserido na modalidade de pedestrianismo. Só há quem não lhe chame de caminhada porque é talvez mais competitiva, é longa e implica dormir “fora”, em abrigos ou tendas, mudando de lugar como se de um excursionista ou um peregrino a pé se tratasse, enquanto numa vulgar ou mais comum se regressa ao ponto de partida para passar a noite, no fim, é um passeio na Natureza por mais que um dia seguido.

As várias modalidades do trekking

1. O trekking individual
2. Trekking em grupo
3. Trekking assistido
4. Trekking de competição


Para um resumo básico assista o vídeo a baixo:





As  modalidades do trekking

Este desporto ainda não é regulamentado, e torna-se difícil categorizá-lo em modalidades, pois, não existe ainda legislação que o defina. No entanto, de uma forma geral, podemos englobar o trekking em 4 modalidades: o trekking individual; o trekking em grupo; o trekking assistido e o trekking de competição.

1. O trekking individual

O trekking individual é o ideal para quem viaja sozinho. Trata-se da realização de um percurso individual, em que o praticante é o próprio chefe, é o líder que toma todas as decisões. É uma missão mais arriscada, pois é necessário estar em boa forma física, assim como, estudar previamente o local de forma a traçar uma rota segura. Deve também levar todos os mantimentos e conseguir puxar por si próprio para conseguir ultrapassar todos os obstáculos que lhe possam surgir. Por outro lado, a viagem é mais económica e flexível, uma vez que existe liberdade de horários para a sua realização.

2. Trekking em grupo

No que diz respeito ao trekking em grupo, é o mais indicado para quem está a começar a praticar a modalidade. Existe uma partilha de interesses ao juntar-se a um grupo, pois todos puxam por todos e lutam para o mesmo lado. Num percurso a uma região de difícil acesso, pode-se dividir as despesas das infra-estruturas necessárias com os restantes elementos do grupo. Assim como também é possível contratar carregadores ou guias e comprar mantimentos em grande quantidade. É fundamental recolher o máximo de informações sobre a empresa que está a organizar a expedição e verificar, detalhadamente, os serviços incluídos.

3. Trekking assistido

Por conseguinte, o trekking assistido representa um estágio intermédio entre o trekking individual e o trekking em grupo. Ao chegar ao local estabelecido pode optar por contratar os carregadores, os guias, comprar as provisões necessárias e os demais equipamentos colectivos. Este tipo de viagem possibilita uma maior interacção com os nativos locais, além de contribuir para a economia local. Em todo o caso, o tempo de preparação é, necessariamente, maior, pois é fundamental conhecer a região, uma vez que a orientação da equipa estará a seu cargo.

4. Trekking de competição

Por último existe o trekking de competição, em que uma equipa tem de percorrer um caminho, pré-estabelecido por uma organização, no meio da natureza, no menor tempo possível, seguindo as indicações de um mapa.

As equipas têm de passar por postos de controlo, espalhados aleatoriamente ao longo de um percurso, que fiscalizam a regularidade e velocidade da prova. As equipas podem estar munidas de calculadoras, cronómetro, bússola, muito sentido de direcção e capacidade de interpretação dos mapas. A equipa vencedora é a equipa que conseguir ser mais regular, ou seja, a equipa que conseguir passar em todos os postos de controlo com o tempo mais próximo do desejado pela organização. Isso é obtido controlando as distâncias e a velocidade média. É de registar que cada segundo que a equipa passar atrasada no posto de controlo será penalizada com um ponto, no entanto, se a equipa passar um segundo adiantado, a mesma receberá a penalidade de dois pontos, ou seja, é muito melhor atrasar do que ser apressado.

Constituição das equipas

As equipas podem ser constituídas por 3 a 6 elementos, sendo distribuídos por 3 funções distintas: Navegador, Contador de passo e Calculista.

Ao navegador cabe a responsabilidade de ser o membro responsável por interpretar o mapa fornecido pela organização; o contador de passo, como o próprio nome indica, conta os passos, de forma a controlar a distância percorrida. Ele, em conjunto com o calculista, é também o responsável por controlar a velocidade média do grupo. E, por último, o calculista marca o tempo de prova.

No fundo, é uma actividade salutar, seja praticada em grupo ou de forma individual, sem esquecer que também pode ser perigosa se não for cuidadosamente preparada.

Cuidados a ter em conta quando se faz trekking

Ao partir para uma jornada de trekking, é de registar que esta é uma prova que exige muito dos seus praticantes. Como tal, o planeamento é muito importante, quer seja um percurso de poucas horas ou de vários dias.

É necessário definir o itinerário, saber a duração, o grau de dificuldade, o que transportar – tendo em conta que o grupo poderá ser constituído por idosos e crianças. É fundamental reunir o máximo de informação acerca do percurso traçado, os acessos, a meteorologia, onde pernoitar, no fundo, conhecer todas as condicionantes específicas de cada região. Um dos pontos mais importantes é o calçado e o vestuário, pois deles depende o sucesso da jornada.

É essencial uma lista do equipamento que pensa ser necessário, onde só o essencial faz falta, pois todo o material será para ser transportado às costas. Só assim estão reunidas todas as condições para que consiga aliar o prazer de contemplar a natureza com os benefícios da actividade física, fugindo ao stress do dia-a-dia.

http://bussolas.com/artigos/que-trekking


As 10 cobras mais venenosas do Brasil

As 10 cobras mais venenosas do Brasil

As cobras venenosas do Brasil estão distribuídas em 61 espécies. Elas se dividem em duas famílias: Elapidae e Viperidae.   Classificá-las em mais venenosas ou menos venenosas não é uma tarefa simples e requer um amplo conhecimento das espécies e suas singularidades. Por isto, comumente há diferenças entre as listas que estabelecem as 10 cobras mais venenosas do Brasil, como também as cobras mais venenosas do mundo.



No entanto as 10 mais popularmente conhecidas como as mais venenosas no Brasil são:

1-Coral Verdadeira (Leptomicrurus collaris)


A coral verdadeira (Leptomicrurus collaris) é uma cobra de tamanho geralmente pequeno. Se caracteriza pelo colorido brilhante e vistoso. Possui costumes fossoriais, isto é vive sob a terra. As corais verdadeiras   são cobras ovíparas.

As características que as fazem as mais venenosas são: tipo de veneno neurotóxico que atinge o sistema nervoso causando dificuldades respiratórias e   prejudicando o funcionamento do diafragma.

A vítima sente dormência no local da picada e pode morrer em poucas horas caso não seja socorrida rapidamente. Para fazer o tratamento é usado soro antielapídico intravenoso.

2- Cascavel (Crotalus durissus)

Em seguida vem a Cascavel que é uma cobra cuja principal característica para reconhece-la é o chocalho, formado por muitos guizos na ponta da cauda. Há ainda quem diga que os gomos do seu chocalho, significa sua idade. o que é apenas um mito. Pois nada mais é do que suas trocas de pele.

Ela tem seu habitat em áreas abertas como campos e cerrados. Seu veneno causa visão dupla e é capaz de paralisar os músculos.

3- Surucucu pico-de-jaca (Lachesis muta)


A terceira cobra mais venenosa do Brasil é chamada de Surucucu pico-de-jaca. surucucu bico-de-jaca, surucutinga e mais algumas outras denominações a depender do estado Brasileiro. Na verdade esta cobra tem fama de ser a maior serpente venenosa de toda a América do Sul.  O veneno da Surucucu pico-de- jaca é neurotóxico e pode levar a vítima a sofrer queda de pressão arterial, dor local e edema.

Também surgem sintomas como redução da frequência cardíaca, Insuficiência renal, vômito, diarreia e necrose no local da picada. É um veneno perigoso e letal. Em casos de picada a vítima deve ser levada para socorro médico imediato.  Para o tratamento é usado o soro antilaquético/antibotrópico laquético.

4- Jararaca (Bothrops mattogrossensis)


É uma das serpentes mais perigosa dentro das espécies da família Viperidae. No Brasil pode ser encontrada nos Estados de Rondônia, Pará, Amazonas, Mato Grosso, Baía entre outros estados Brasileiro. Seu veneno atua de forma proteolítica, causando diversos sintomas como por exemplo: náusea, vômitos, hematoma local, falência dos rins e hemorragia intracraniana. O soro usado para tratamento é o Botrópico.

5- Jararacuçu (Bothrops jararacuçu)


A Jararacuçu é uma cobra bastante perigosa. Em uma só picada ela é capaz de injetar grande quantidade de toxina. O veneno inoculado tem o poder de causar grande dano como por exemplo: hemorragia, edema local, além de destruir os tecidos e causar serias complicações. Estas cobras são encontradas geralmente em florestas, por isto elas têm menos contato com as pessoas e a ocorrência de acidentes causados por elas é menor. mas nem por isso, deixa de ser de alta periculosidade.

6-  Caiçaca (Bothrops moojeni)



Esta cobra apresenta grande semelhança com a jararaca. Vive em regiões de todo o Brasil, com exceção da região Norte. Seu veneno é muito perigoso e com certeza letal, em caso de demora no atendimento.

A inoculação do veneno da caiçaca, causa necrose nos músculos, dores, inchaço local e hemorragia. Em caso de picada desta cobra é muito importante a aplicação do soro em menos de 4 horas.

7- Cobra Cotiara – (Bothrops fonsecai)



Esta cobra tem o tamanho relativamente pequeno considerando com outras cobras da sua família. Mede em torno de 90 centímetros. É muito peçonhenta. Ela habita a região Sudeste sendo encontrada no sul do Rio de Janeiro, sul de Minas e nordeste de São Paulo. Em caso de acidente é preciso que a vítima seja medicada com o soro em menos de 4 horas para evitar complicações mais graves.

Seu veneno é necrosante e hemorrágico. Em caso de acidentes com esta cobra, o soro utilizado deve ser o anti-botrópico.

8- Urutu cruzeiro (Bothrops Alternus)


Possui um veneno de alta toxicidade. É uma das cobras mais venenosas do Brasil. Possui presas solenóglifa. Isso já indica que a dentição da urutu é dotada de instrumentos especiais ( Dentes com orifício central com uma agulha de seringa para aplicar injeção) para injetar o veneno que é produzido pelas glândulas.

A expectativa de vida desta cobra gira em torno de 20 anos. É uma cobra agressiva quando se sente ameaçada. É dotada de grande rapidez no bote. Característica que impede que suas presas escapem. Pode chegar até a 1,50 m.

Seu veneno é necrosante, hemorrágico e coagulante.
O soro usado é o anti-botrópico. Essa  serpente se alimenta principalmente de pequenos roedores.

A reprodução da urutu é vivípara – não põe ovos, os filhotes já nascem prontos.
Em suas ninhadas nascem de 10 a 15 filhotes de cada vez. Tem hábito noturno.

As urutus vivem nos cerrados e banhados do sul do Brasil, do Paraguai, Uruguai e  Argentina.

9- jararaca-ilhoa (Bothrops insularis).


Esta cobra tem seu habitat no Litoral de São Paulo. É uma das mais perigosas cobras brasileiras. Ela é diferente de suas irmãs do continente. Ela se alimenta de pássaros, rãs, lacraias.                                     Possui um veneno com toxina super potente, em torno de 5 vezes mais tóxica que as outras jararacas. Um fato interessante à respeito desta jararaca é a forma de aquisição da presa.

Ela possui uma cauda com a ponta branca, que a usa para atrair suas presas. Quando a ilhoa vai caçar ela levanta a cauda e balança. Os pássaros que nesse momento também devem estar batalhando suas refeições, pensam ser uma larva e se aproximam. E, com certeza servem de refeição para a ilhoa.

Para se ter uma deia: segundo relatos, não se sabe ainda ao certo se é mito ou fato. O veneno dessas cobras é cerca de cinco vezes mais potente do que o veneno de qualquer outra cobra no território brasileiro. sendo capaz inclusive de derreter a carne humana quase que instantaneamente quando aplicado em grandes quantidades. E mesmo com o tratamento rápido, as probabilidades da vítima ir a óbitos é de 97%.

O veneno dessa serpente pode causar insuficiência renal, necrose do tecido muscular, hemorragia cerebral e hemorragia intestinal.

10- jararaca de alcatrazes (Bothrops alcatraz)


Esta cobra foi encontrada pela primeira vez em uma ilha de nome Alcatrazes no litoral de São Paulo ao Norte. Em questão de veneno é semelhante à jararaca. Esta serpente está entre as cobras mais venenosas do Brasil.

As jararacas de alcatrazes são extremamente venenosas e perigosas à saúde humana. E, segundo outros pesquisadores, as mesmas, devido a degradação do seu habitat natural, estão correndo sérios riscos de extinção. A sua coloração e tamanho podem se alterar.

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cobras_pe%C3%A7onhentas_do_Brasil

http://www.invivo.fiocruz.br/

http://www.toxnet.com.br/download/serpentes. – Arquivo Instituto Butantã

http://www.cpt.com.br/cursos-animais-silvestres/artigos/as-cobras-mais-venenosas-do-brasil

http://cobrasvenenosas.com/

Qual é a diferença entre tartaruga, jabuti e cágado?

Qual é a diferença entre tartaruga, jabuti e cágado?


Os quelônios são animais pertencentes ao grupo dos répteis, caracterizada pela presença de uma carapaça. Nesse grupo, encontramos os jabutis, cágados e tartarugas. Esses animais apresentam muitas semelhanças, entretanto são seres muito diferentes. Vamos conhecer essas diferenças?

Cágado

São animais de água doce, mas que também podem viver no ambiente terrestre. São muito parecidos com as tartarugas. Suas patas possuem membranas interdigitais, ou seja, uma “película” entre os dedos que os ajuda a nadar. Também apresentam unhas, o que facilita a locomoção em terra. O casco dos cágados é mais achatado e hidrodinâmico se comparado ao dos jabutis, o que facilita o nado. Ao contrário deles, os cágados possuem longos pescoços que podem ser inclinados lateralmente como uma dobradiça. São muito ágeis dentro d’água, e podem deslizar rapidamente ao menor sinal de perigo. Eles gostam de tomar sol fora da água, na margem dos rios, são carnívoros e seu alimento preferido são os peixes.

Cágado 
- Animal de água doce que vivem em rios e lagos
- Casco mais achatado e patas que possuem dedos com membranas interdigitais, o que facilita o nado.
- flexionam o pescoço lateralmente, pescoço longo.
- É comum vermos cágados descansando ao sol, fora da água, na margem dos rios
- Os cágados são carnívoros, alimentando-se principalmente de peixes


Jabuti 
Os jabutis são exclusivamente terrestres e, dentre os quelônios, são os únicos que não vivem na água. O casco é bem alto e suas patas são cilíndricas como a de um elefante, além de apresentarem unhas. Seu pescoço é retraído verticalmente. Os jabutis machos possuem o plastrão (sua “barriga”) curvado, de forma que ele consegue se encaixar direitinho sobre a fêmea na hora da cópula. São animais muito lentos, podendo demorar cerca de 5 horas para percorrer 1 km. Podem comer de tudo (são onívoros), mas preferem vegetais.

Jabuti
- Exclusivamente terrestres.
- Casco alto e patas traseiras em formato cilíndrico parecidas com pastas de elefante.
- Cryptodiria (Pescoço é retraído verticalmente para dentro do casco).
- Nos machos, o plastrão (parte ventral do casco) é côncavo o que o que facilita o procedimento da cópula, de modo que o macho possa encaixar-se sobre a fêmea.
- É um animal muito lento e pode demorar em torno de 5 horas para percorre 1 km.
- os jabutis comem de tudo, mas tem grande preferência por vegetais

Tartaruga
No geral, se não é cágado nem jabuti, podemos falar que é tartaruga. As tartarugas geralmente são marinhas, mas existem espécies de água doce também. Suas patas têm o formato de remo, o que ajuda muito na natação, já que são animais aquáticos e que só vão para a terra para botar ovos. Diferente dos cágados, as tartarugas não conseguem esconder seu pescoço lateralmente, que é bem mais curto. Gostam de comer moluscos, algas, crustáceos e peixes.


Tartaruga
- Animais tanto de água doce, como de água salgada.
- Possuem corpo mais achatado, o que facilita seus movimentos dentro d’água.
- Cryptodira (pescoço é retraído verticalmente para dentro do casco).
- As tartarugas marinhas possuem as patas modificadas em forma de “remo” para que possam nadar com mais facilidade.
- As tartarugas marinhas se alimenta de algas, moluscos, crustáceos e peixes, enquanto as de água doce, de peixes, insertos, moluscos, crustáceos e plantas.


Veja: Anatomia interna de uma tartaruga


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