O que é o Trekking

Trekking é uma palavra de origem sul-africana que significa seguir um trilho ou o chamado percurso pedestre e fazê-lo a pé. Como desporto está inserido na modalidade de pedestrianismo. Só há quem não lhe chame de caminhada porque é talvez mais competitiva, é longa e implica dormir “fora”, em abrigos ou tendas, mudando de lugar como se de um excursionista ou um peregrino a pé se tratasse, enquanto numa vulgar ou mais comum se regressa ao ponto de partida para passar a noite, no fim, é um passeio na Natureza por mais que um dia seguido.

As várias modalidades do trekking

1. O trekking individual
2. Trekking em grupo
3. Trekking assistido
4. Trekking de competição


Para um resumo básico assista o vídeo a baixo:





As  modalidades do trekking

Este desporto ainda não é regulamentado, e torna-se difícil categorizá-lo em modalidades, pois, não existe ainda legislação que o defina. No entanto, de uma forma geral, podemos englobar o trekking em 4 modalidades: o trekking individual; o trekking em grupo; o trekking assistido e o trekking de competição.

1. O trekking individual

O trekking individual é o ideal para quem viaja sozinho. Trata-se da realização de um percurso individual, em que o praticante é o próprio chefe, é o líder que toma todas as decisões. É uma missão mais arriscada, pois é necessário estar em boa forma física, assim como, estudar previamente o local de forma a traçar uma rota segura. Deve também levar todos os mantimentos e conseguir puxar por si próprio para conseguir ultrapassar todos os obstáculos que lhe possam surgir. Por outro lado, a viagem é mais económica e flexível, uma vez que existe liberdade de horários para a sua realização.

2. Trekking em grupo

No que diz respeito ao trekking em grupo, é o mais indicado para quem está a começar a praticar a modalidade. Existe uma partilha de interesses ao juntar-se a um grupo, pois todos puxam por todos e lutam para o mesmo lado. Num percurso a uma região de difícil acesso, pode-se dividir as despesas das infra-estruturas necessárias com os restantes elementos do grupo. Assim como também é possível contratar carregadores ou guias e comprar mantimentos em grande quantidade. É fundamental recolher o máximo de informações sobre a empresa que está a organizar a expedição e verificar, detalhadamente, os serviços incluídos.

3. Trekking assistido

Por conseguinte, o trekking assistido representa um estágio intermédio entre o trekking individual e o trekking em grupo. Ao chegar ao local estabelecido pode optar por contratar os carregadores, os guias, comprar as provisões necessárias e os demais equipamentos colectivos. Este tipo de viagem possibilita uma maior interacção com os nativos locais, além de contribuir para a economia local. Em todo o caso, o tempo de preparação é, necessariamente, maior, pois é fundamental conhecer a região, uma vez que a orientação da equipa estará a seu cargo.

4. Trekking de competição

Por último existe o trekking de competição, em que uma equipa tem de percorrer um caminho, pré-estabelecido por uma organização, no meio da natureza, no menor tempo possível, seguindo as indicações de um mapa.

As equipas têm de passar por postos de controlo, espalhados aleatoriamente ao longo de um percurso, que fiscalizam a regularidade e velocidade da prova. As equipas podem estar munidas de calculadoras, cronómetro, bússola, muito sentido de direcção e capacidade de interpretação dos mapas. A equipa vencedora é a equipa que conseguir ser mais regular, ou seja, a equipa que conseguir passar em todos os postos de controlo com o tempo mais próximo do desejado pela organização. Isso é obtido controlando as distâncias e a velocidade média. É de registar que cada segundo que a equipa passar atrasada no posto de controlo será penalizada com um ponto, no entanto, se a equipa passar um segundo adiantado, a mesma receberá a penalidade de dois pontos, ou seja, é muito melhor atrasar do que ser apressado.

Constituição das equipas

As equipas podem ser constituídas por 3 a 6 elementos, sendo distribuídos por 3 funções distintas: Navegador, Contador de passo e Calculista.

Ao navegador cabe a responsabilidade de ser o membro responsável por interpretar o mapa fornecido pela organização; o contador de passo, como o próprio nome indica, conta os passos, de forma a controlar a distância percorrida. Ele, em conjunto com o calculista, é também o responsável por controlar a velocidade média do grupo. E, por último, o calculista marca o tempo de prova.

No fundo, é uma actividade salutar, seja praticada em grupo ou de forma individual, sem esquecer que também pode ser perigosa se não for cuidadosamente preparada.

Cuidados a ter em conta quando se faz trekking

Ao partir para uma jornada de trekking, é de registar que esta é uma prova que exige muito dos seus praticantes. Como tal, o planeamento é muito importante, quer seja um percurso de poucas horas ou de vários dias.

É necessário definir o itinerário, saber a duração, o grau de dificuldade, o que transportar – tendo em conta que o grupo poderá ser constituído por idosos e crianças. É fundamental reunir o máximo de informação acerca do percurso traçado, os acessos, a meteorologia, onde pernoitar, no fundo, conhecer todas as condicionantes específicas de cada região. Um dos pontos mais importantes é o calçado e o vestuário, pois deles depende o sucesso da jornada.

É essencial uma lista do equipamento que pensa ser necessário, onde só o essencial faz falta, pois todo o material será para ser transportado às costas. Só assim estão reunidas todas as condições para que consiga aliar o prazer de contemplar a natureza com os benefícios da actividade física, fugindo ao stress do dia-a-dia.

http://bussolas.com/artigos/que-trekking



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Autor:

Ao se aventurar em qualquer atividade em ambientes naturais e hostis, devemos estar cientes que os riscos existem e com o conhecimento correto das técnicas de sobrevivência juntos com a responsabilidade podemos superamos os desafios.

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